Onde ficar nas Maldivas?

Se você está procurando uma boa opção de onde ficar nas Maldivas, contamos nossa experiências e informações úteis sobre o hotel Constance Halaveli.

No primeiro post sobre as Maldivas explicamos como funciona o transfer de hidroavião, as cias aéreas que fazem o destino a partir do Brasil e o que você deve considerar quando for escolher o seu hotel.

Também prometemos contar um pouco mais sobre a nossa experiência no Constance Halaveli e o que tem para se fazer por lá. Esperamos que seja útil no seu planejamento ou que desperte ainda mais a sua vontade de conhecer esse paraíso. Como promessa é dívida, aqui vamos nós!

Aeroporto e o nosso transfer de hidroavião

Ao passar pela imigração, pegamos nossas malas e procuramos pelo setor de desembarque do pequeno aeroporto. Encontramos um nativo com uma plaquinha com nossos nomes e nos apresentamos. Ele nos levou de van até o hidroporto para pegar nosso transfer.

Toalhinhas refrescantes e uma bebidinha gelada foram oferecidas enquanto eles verificavam a nossa documentação. Percebemos ainda que eles possuiam espaços para que os passageiros pudessem relaxar enquanto os demais chegavam. Como fomos os últimos, não precisamos esperar muito tempo para partir.

Fomos conduzidos ao nosso hidroavião e escolhemos duas poltronas nas janelas. O hidroavião é pequeno, então do lado esquerdo ficam dispostas as poltronas solitárias e do lado direito as poltronas para dois passageiros. Como os dois queriam ver pela janelinha, escolhemos sentar na esquerda um atrás do outro.

Hidroavião nas Maldivas
Hidroavião por dentro: pequeno, mas com uma vista incrível da janela! (Onde ficar Maldivas?)

Após as instruções de segurança e de vermos nossas malas sendo amarrada logo atrás da última poltrona, hora de partir. O motor é um pouco barulhento, mas a experiência de decolar partindo do mar foi bem legal. Apesar dos pilotos estarem descalços e de bermuda, o serviço é muito profissional e por isso o vôo foi uma delícia. Como o vôo é relativamente baixo, dá para acompanhar as ilhas passando em sua moldura azul claro do mar das Maldivas.

Pousamos no mar e o hidroavião foi acorrentado em uma espécie de plataforma no meio do mar próximo ao hotel. As malas foram retiradas pelos tribupalntes e entregues para os funcionários do hotel que vieram nos buscar de barco. De longe já víamos os funcionários do hotel acenando ao fundo, dando boas vindas ao Constance Halaveli.

Hidroavião nas Maldivas
Nosso hidroavião na plataforma no meio do mar! (Onde ficar Maldivas?)

Constance Halaveli

Este é o nome do hotel em que nos hospedamos na nossa viagem às Maldivas em janeiro de 2016. A ilha é privativa, ou seja, tudo ali foi pensado para atender os hóspedes do hotel. São 57 bangalôs sobre o mar, 28 apartamentos com classificações diferentes ao longo da praia (Beach Villas, Family Beach Villas e Double Storey Beach Villas) e, para quem pode: o Presidential Beach Villa, situado no Atol de Ari do Norte.

Após a recepção com toalinhas refrescantes e todo o check-in realizado, nos levaram para um tour completo pela ilha em um carrinho de golfe. Enquanto passeava pelas localizações com o carrinho, a nossa guia também nos passou todas as orientações e horários dos restaurantes, bar, quadra de tenis, SPA e demais localidades que podem ser usufruídas pelos hóspedes. Pode parecer bastante coisa, mas o tour completo pela ilha demorou menos de 10 minutos. Afinal, é uma ilha bem pequena. Finalmente fomos entregues ao quarto.

O Bangalô

Já tínhamos visto o quarto pela internet. O bangalô é segregado em três ambientes. Um quarto espaçoso dividido em dois ambientes. Um banheiro igualmente enorme que tinha um chuveiro com janelas para o mar e uma banheira com vista para o mar. E, por fim, uma área externa que consistia em um deck com duas espreguiçadeiras, uma piscina privativa e uma escada que dava acesso ao mar a partir do seu próprio quarto. Nada que eu diga conseguirá descrever melhor do que as fotos.

Deck do bangalô do Constance Halaveli
Foto 180 graus do deck. (Onde ficar Maldivas?)

Foi aqui que passamos grande parte do nosso tempo. Entre um longo banho de banheira olhando o mar, tardes revezando mergulhos na piscina e no mar, deitados na espreguiçadeira observando os passáros mergulhando atrás dos peixes no final da tarde ou assistindo o por do sol sentado no deck. Isso são só algumas das coisas que o seu quarto vai te proporcionar todos os dias. E se quer saber, se fosse só isso, já teria valido a pena.

Se você está procurando uma boa opção de onde ficar nas Maldivas, contamos nossa experiências e informações úteis sobre o Constance Halaveli. Vista da banheira.
Uma das melhores partes: a banheira com essa vista incrível! (Onde ficar Maldivas?)

E para comer?

Contratamos o pacote como café incluso. São muitas opções de praticamente tudo. Precisamos de alguns dias para experimentar boa parte do que tínhamos vontade. Destaque para a omelete feita na hora pelo chef que estava presente em todas as manhãs.

O hotel oferece opção de meia pensão, para quem gosta de deixar tudo certo antes de partir. Como não foi o nosso caso, acabávamos comendo alguma coisinha durante a tarde no quarto mesmo e só voltávamos a comer mesmo nos jantares. Experimentamos o serviço de quarto e os dois restaurantes da ilha. Destaque para o atum fresco e cortado na hora na noite de comida japonesa e para os pratos exóticos do restaurante Jing. A boa notícia é que se você não gostar de nada do cardápio, saiba que tem pizza. Mas não se iludam, até a pizza é um pouco caro por lá.

Se você está procurando uma boa opção de onde ficar nas Maldivas, contamos nossa experiências e informações úteis sobre o Constance Halaveli. Atum Fresco
Vai um sashimi de atum fresco aí?! (Onde ficar Maldivas?)

E o que tem mesmo para fazer?

Tenha em mente que a essência mesmo é não “fazer muita coisa”. Contemplar o lugar, tomar sol, dar uma volta na ilha e curtir a pessoa que viajou com você é uma das principais atividades por aqui.

Aqui vão algumas sugestões:

  1. Em geral acordávamos cedo para ver o sol nascer. É um dos melhores horários para observar a vida marinha a partir do deck mesmo. Caminhávamos até a praia e sentávamos praticamente sozinhos para ver o sol aparecer no horizonte. Às vezes também dávamos a volta completa na ilha caminhando, o que durava cerca de 7 minutos.
  2. Pegar um snorkel e um colete salva vidas e nadar próximo aos recifes. Fazíamos isso todos os dias. Para ser sincero, ainda não tivemos a oportunidade de conhecer lugar com fauna marinha mais linda para se fazer snorkel;
  3. Sentar no deck no final da tarde ou ficar na sua piscina privativa para ver o por do sol. Sem dúvida é um dos momentos mais românticos da viagem;
  4. Relaxar em sua banheira enquanto observa o mar clarinho e o sol radiante lá fora. Poxa! Deu saudades só de lembrar…
  5. Aproveitar a ilha quase privativa. Apesar de a ilha ser pequena, tem muito espaço para todos. Não era raro ficar sozinho ou praticamente sozinho na praia. Aproveite para nadar no banco de areia e curtir o momento;

Se tudo isso ainda não foi suficiente, saiba que o hotel conta com jet-skis, pranchas de stand up paddle, e vários passeios opcionais. São mergulhos com cilindros, snorkel em lugares diferentes, passeios de Dohni (barcos típicos) no por do sol, jantares em bancos de areia só para dois e tantas outras atividades possíveis para um lugar como esse. Nós realmente achamos difícil que fique entediado. E se ficar, é só olhar para o mar de novo que passa.

As dicas finais

Achamos legal separar algumas dicas adicionais, e aqui vão:

  1. Tome a vacina de febre amarela com antecedência. Eles vão checar e é bom que você esteja com sua carteirinha.
  2. Se for ficar em Malé em alguns dos dias, passeie pela cidade para conhecer um pouco de como vivem os nativos de verdade.
  3. O álcool é proibido em todo o país. Mas claro que nos hotéis está liberado!
  4. A religião oficial é o islamismo. Então respeite a cultura local quando estiver passeando pela cidade.
  5. Se escolher por um bangalô, peça por um afastado da ilha o suficiente para que não tirem a sua privacidade.
  6. Outra dica sobre o bangalô é tentar pegar um que te dê a visão do por do sol. No nosso caso, era possível ver o nascer e o por do sol do nosso deck. E acredite, vale a pena.
  7. Também tente entender se o lado do bangalô que estiver posicionado está virado para o melhor lado para a prática de snorkel. Certamente estar do lado com mar mais tranquilo será de grande valia.
  8. Muitos hotéis oferecem bicicletas ou se dispõem a buscá-lo de carrinho de golfe no seu quarto caso não queira andar do quarto até a ilha. O caminho é comprido e o sol  é muito forte, além de ser divertido pegar umas caronas de vez em quando.
  9. Você provavelmente verá ao menos um tubarão por ali. Todos os que encontramos eram inofensivos e, apesar do hotel informar a respeito, sempre é meio assustador encontrá-los durante o snorkel. Mas lembre-se, eles provavelmente têm mais medo de você do que você dele.

Nossas redes sociais

Bom…é isso! Espero que a nossa experiência tenha contribuído no planejamento da sua viagem. Mas caso tenha qualquer dúvida, basta escrever nos comentários abaixo ou nos enviar  sua dúvida aqui e tentaremos ajudá-lo. Caso prefira, também pode nos mandar um e-mail no detalhesdeviagem@gmail.com.

Se você está procurando uma boa opção de onde ficar nas Maldivas, contamos nossa experiências e informações úteis sobre o Constance Halaveli
Paraíso tem nome, se chama Maldivas! O que fazer nas Maldivas

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5 comentários sobre “Onde ficar nas Maldivas?

  1. Oi..boa noite. Estou indo para Maldivas e a maior duvida que estou tendo é qual hotel ficar. Você realmente recomendaria o Constance ? Tem bicicletas no hotel para os hóspedes?

    1. Olá, Rafael! Tudo bem?
      Esse não é um post patrocinado, nossa experiência no Constance Halaveli foi incrível mesmo! 🙂
      A estrutura do hotel é muito boa, tanto que mesmo estando num atol minúsculo, sempre arranjávamos coisas para fazer (além das atividades pra fazermos por conta, como o snorkel, o hotel tinha uma lista de atividades propostas, como observação da fauna marinha, onde eles atraiam peixes e pequenos tubarões e nos ensinavam sobre as diferentes espécies; ou noite de filmes na piscina). Além disso, hospitalidade também foi uma das palavras chave.
      Na época que fomos (2016) não havia bicicleta para os hóspedes. Acabou não fazendo muita falta, porque o atol é tão pequeno que pode ser contornado caminhando em uns 5 minutos, e se não quiséssemos andar muito no caminho do quarto para a área principal, pedíamos carona no carrinho de golfe do hotel.
      Esperamos que essas informações te ajudem a decidir, e boa viagem!

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